“Resident Evil 6” é um dos jogos mais aguardados pelos fãs, mas parece que o caminho do título que mistura terror e ação não é o que estes jogadores desejam. Embora a produtora Capcom afirme que este é o maior título que já fez, com a maior equipe, o cuidado com a demonstração disponível na feira Electronic Entertainment Expo (E3) mostra justamente o contrário. A versão oferecida para testes ao G1, durante o evento, mostra falta de acabamento no título que chega às lojas já em outubro deste ano
5 coisas que você precisa saber sobre 'Resident Evil 6'
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1 - A versão de demosntração da E3 tinha três personagens: Leon Kennedy, Chris Redfield e Jake Muller. Cada um dele possui características e habilidades únicas.
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2 - A câmera do game é livre, ou seja, o jogador controla com a alavanca analógica da direita, mas ela é confusa nos momentos de mais ação, atrapalhando bastante.
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3 - Todas as cenas da demonstração ocorreram em locais muito escuros, com corredores longos e assustadores. Mas, diferentemente dos primeiros jogos da série, não houve momentos para assustar o gamer.
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4 - Cada personagem possui um menu que mostra informações como quantidade de vida, munição e itens diferente. Eles também podem carregar duas pistolas, uma em cada mão.
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5 - A Capcom precisa correr para corrigir as diversas falhas apresentadas na versão do jogo na E3. O título chega às lojas no dia 6 de outubro.
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O principal problema é a câmera. Ela atrapalha o jogador ao não mostrar o local onde o inimigo está e ao se mover muito rapidamente mesmo com um leve toque na alavanca analógica. O incômodo com este recurso aparece também em momentos calmos, quando o jogador está apenas caminhando por uma área sem adversários. Por vezes, dica difícil de saber onde o personagem está e para onde ele está olhando ou mirando com a arma.
Na demonstração, havia três opções de jogo, cada uma com personagens diferentes – Leon Kennedy, Chris Redfield e Jake Muller – que possuem habilidades distintas e mostram momentos separados da história do jogo. “Resident Evil 6” mostra uma nova ameaça biológica que está transformando os humanos em zumbis. Nem mesmo o presidente dos Estados Unidos escapa do ataque.
Falta de cuidado
Com a possibilidade de mirar com a arma e caminhar ao mesmo tempo – movimento que a série não permitia nos títulos anteriores – o game se torna mais dinâmico, dando uma sensação de segurança maior para o jogador. Afinal, obrigar o jogador a se manter parado enquanto prepara a mira permitia que os inimigos se aproximassem e, por muitas vezes, conseguissem atingir o personagem.
Mesmo assim, por conta do sistema deficiente de câmera, fica mais difícil atingir os adversários com disparos das armas, já que os zumbis se movem mais rapidamente, se escondem e criam táticas contra o jogador. Entretanto, com Leon Kennedy, é possível atacar os adversários com chutes, poupando munição. Quando a câmera coopera, basta correr para cima deles – não é mais necessário pressionar um botão para correr, basta mover a alavanca analógica o máximo para cima – e pressionar o botão de ataque. Caso o personagem seja pego por um destes monstros, um ícone para mover a alavanca analógica do controle surge, obrigando o jogador a movimentá-la para escapar.
Falta de cuidado
Com a possibilidade de mirar com a arma e caminhar ao mesmo tempo – movimento que a série não permitia nos títulos anteriores – o game se torna mais dinâmico, dando uma sensação de segurança maior para o jogador. Afinal, obrigar o jogador a se manter parado enquanto prepara a mira permitia que os inimigos se aproximassem e, por muitas vezes, conseguissem atingir o personagem.
Mesmo assim, por conta do sistema deficiente de câmera, fica mais difícil atingir os adversários com disparos das armas, já que os zumbis se movem mais rapidamente, se escondem e criam táticas contra o jogador. Entretanto, com Leon Kennedy, é possível atacar os adversários com chutes, poupando munição. Quando a câmera coopera, basta correr para cima deles – não é mais necessário pressionar um botão para correr, basta mover a alavanca analógica o máximo para cima – e pressionar o botão de ataque. Caso o personagem seja pego por um destes monstros, um ícone para mover a alavanca analógica do controle surge, obrigando o jogador a movimentá-la para escapar.
O visual do game está em um padrão aceitável, mas ainda abaixo do que se espera de uma grande produção. A movimentação dos personagens é dura e “quebrada”, não apresentando continuidade em alguns momentos. Preocupa saber que o jogo está previsto para chegar às lojas no dia 2 de outubro.
A Capcom, no entanto, pode estar escondendo uma versão mais refinada de “Resident Evil 6”, com maior qualidade e gráficos acima da média. Mas se depender da versão levada para a E3, o futuro de “Resident Evil 6” preocupa.